quinta-feira, 2 de junho de 2011

Música , o que seríamos sem ela ?

Pude concluir nesse trabalho que a música tem uma grande importância na nossa vida . Uma só não , várias , precisamos dela para o nosso bem estar . A música esta presente em qualquer lugar , no filme , na novela , nas propagandas , nas ruas , nos celulares e principalmente no rádio . Quando estamos tristes basta ouvir uma música que gostamos para melhorar nosso astral , a música transmiti uma grande magia , e é essa magia que nos encanta . Em meu ver não consigo imaginar as nossas vidas sem música ,  logo sem ela  teríamos um mundo totalmente diferente , frio , sem vida  ... Pelas devidas importâncias da música para nós .

Referências :

http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/14213/ciencia-e-tecnologia/ouvir-musica-libera-hormonio-associado-a-prazer-proporcionado-por-drogas-e-sexo
http://www.musicaeadoracao.com.br/palestras/efeitos_musica_texto.htm
http://www.cdcc.usp.br/ondulatoria/musica.html
http://grupo15bmusica.pbworks.com/w/page/10736295/Conclus%C3%A3o
http://www.caixadojunior.com/2009/07/curiosidades-sobre-musica.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ouvir-musica-faz-bem-para-o-coracao
http://www.alexandracaracol.com/Ficheiros/music.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=2ZRIoUuR1XE&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=PBNEN07EZHM&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=n79TcTTzXhU&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=XcbLTCnF_g8&feature=player_embedded

Sons e música


Dentre os diferentes tipos de sons produzidos pela natureza e audíveis ao ser humano, a música para
alguns é sinônimo de criação divina ou então a expressão máxima de sensibilidade do ser humano. 
Porém, todos os sons que ouvimos, são produzidos por vibrações que excitam as moléculas de ar 
à sua volta, as quais transmitem esta excitação a outras, e assim sucessivamente, até que esta movimentação 
em forma de ondas chega ao nosso ouvido. Ao serem captadas pelo ouvido as ondas de vibração são
levadas ao sistema nervoso central, onde são processadas e aí então as percebemos como sons .

  Onda sonora :


A Física da música

Quando algum objeto vibra de forma completamente desordenada, dizemos que o som produzido por esta vibração é um RUÍDO, como por exemplo o barulho de uma explosão, um trovão. O ruído é o resultado da soma de um número muito grande de freqüências, de forma que exprimi-lo matematicamente é necessário levar em conta um número muito grande de termos. Deste modo, um vulcão, quando em erupção ou um instrumento musical qualquer pode produzir um grande número de freqüências e ondas sonoras
As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio elástico qualquer (ar, metais, isolantes, etc), precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o som é uma onda mecânica, não se propagando no vácuo. A maioria dos sons acaba sendo obtido através de objetos que estão vibrando, como é o caso do alto-falante. Quando o diafragma contido no alto-falante se movimenta para fora da caixa acústica ele cria uma região de alta pressão pois comprime o ar que está nas proximidades (da mesma forma, ocorre uma rarefação quando o diafragma se move para dentro da caixa). Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos tentam imitar esta vibração e nos causam a sensação fisiológica do SOM.
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de freqüências que varia aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresentam freqüencias inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de ultra-sônicas. Já outros animais podem produzir e ouvir sons em freqüências inacessíveis aos ouvidos humanos como é o caso do morcego.
Dentre os diferentes tipos de sons produzidos pela natureza e audíveis ao ser humano, a música para alguns é sinônimo de criação divina ou então a expressão máxima de sensibilidade do ser humano.



terça-feira, 31 de maio de 2011

Curiosidades sobre o mundo da música

 - Como e quando surgiu a música ?
Pra começar, é difícil dizer quando e como surgiu a música. Muitos acreditam que surgiu com a criação do universo, sendo uma coisa Divina, outros acham que começou com os sons produzidos pelos primeiros seres vivos do universo a bilhões de anos. Ela então teria sido apenas descoberta pelo homem, ganhando diversos instrumentos para trasmitir seus sons.

- A primeira música gravada :
Os créditos sobre a primeira gravação eram dados a Thomas Edison que, antes de inventar a lâmpada elétrica, criou o fonógrafo, em 1877. Durante o processo de criação, ele cantou um poema para testar o invento. Mas alguns cientistas americanos acabaram descobrindo uma gravação feita em 1860, 17 anos antes da outra feita por Edison . Seria esta :



Nosso instrumento musical


 " O instrumento musical mais antigo que existe no mundo é a voz humana.

     Com ela, o homem aprendeu a produzir os mais diversos sons, e agrupando esses sons, sem saber, acabou formando as primeiras melodias.

     Inventou instrumentos musicais, muitos já desapareceram, e com o passar dos tempos, a Música mudoumuito, mas o gosto do ser humano por ela  permanece intacto.

     Pode-se dizer que a música é a nossa mais antiga forma de expressão, possivelmente até mais antiga que a linguagem.

     A música em sua essência, é o Homem, muito mais que as palavras, pois estas são só símbolos abstratos.

     A música toca nossos sentimentos mais profundamente que a maioria das palavras e nos faz responder à emoções com todo nosso ser. "

Usos da música

A música foi usada com diferentes propósitos durante o curso da história humana. Uma função era aliviar a monotonia do trabalho pela sincronização dos movimentos dos trabalhadores. De fato, muitas canções folclóricas originaram-se desta maneira. Isto é especialmente verdadeiro com relação aos Negro Spirituals, que traçam suas origens às canções de trabalho dos afro-americanos que estavam em escravidão. Testes conduzidos em locais de trabalho mostraram que a menos que a música seja ajustada ao ambiente particular e ao tipo de trabalho, a precisão e exatidão são prejudicados.
Na União Soviética, um instituto para estudos médicos e biológicos informou os resultados de testes mostrando que o ritmo e o tempo da música tiverem um impacto imenso no organismo humano. “Música especialmente selecionada aumenta a capacidade de trabalho dos músculos. Concomitantemente, o tempo dos movimentos do trabalhador muda com a alteração do tempo musical. É como se a música determinasse um bom e rápido ritmo de movimento.”
O uso de música de fundo, nos ambientes de trabalho, com a finalidade de aumentar a produtividade, introduzido por uma empresa cujo nome é hoje um termo genérico, Muzak, tornou-se presente nos estabelecimentos públicos. Calcula-se que, diariamente, cerca de 60 milhões de pessoas no mundo todo escutam à música da Muzak. Acrescentemos a este número as pessoas que ouvem outras fontes sonoras como rádio ou música de fundo de outras companhias e veremos que muitos hoje vivem praticamente imersos em som .

Ondas Sonoras e o Cérebro.

Para apreciarmos os efeitos da música, precisamos estar atentos aos processos básicos que ocorrem no ouvido humano ao som da música. As ondas sonoras (vibrações) que chegam no tímpano do ouvido são transformadas em impulsos químicos e nervosos, que registram em nossa mente as diferentes qualidades dos sons que estamos ouvindo. O que muitos não sabem é que “as raízes dos nervos auditivos – os nervos do ouvido – são distribuídos mais amplamente e tem conexões mais extensas do que os de qualquer outro nervo no corpo. ...  ( Devido a esta extensa rede ) dificilmente existe uma função no corpo que possa não ser afetada pelas pulsações e combinações harmônicas de tons musicais”.

Foi feita uma descoberta muito importante. Os pesquisadores descobriram que a música é registrada na parte do cérebro que normalmente é estimulado pelas emoções, contornando os centros cerebrais que lidam com a inteligência e razão. Ira Altschuler, um dos pesquisadores, explica que “Música, que não depende das funções superiores do cérebro para franquear entrada ao organismo, ainda pode excitar por meio do tálamo – o posto de intercomunicação de todas as emoções, sensações e sentimentos. Uma vez que um estímulo tenha sido capaz de alcançar o tálamo, o cérebro superior é automaticamente invadido.”
O que ocorre é que as terminações nervosas que partem do ouvido não vão diretamente para a região do cérebro responsável pela sua interpretação. As freqüências são analisadas de forma básica já na cóclea e enviadas diretamente para o tronco cerebral, a região responsável pelas funções mais básicas da sobrevivência do corpo humano. Ali são classificadas e processadas e os estímulos assim criados são distribuídos para diversos centros cerebrais, inclusive o centro responsável pela interpretação do som. Somente depois que este centro fez o seu trabalho é que o estímulo atinge os centros cerebrais superiores, que valida este estímulo com base em experiências anteriores e caracteriza e classifica a experiência sonora . 

I - A influência da música e os efeitos sobre o corpo humano

A música realmente influencia? Somos os seres vivos com mais alto poder de pensamento racional, maior capacidade associativa, enormes recursos de memória e o único ser vivo que domina a fala articulada; a verdadeira coroa da criação. Para nós, o conceito de ser influenciado por um som, que é algo abstrato e efêmero, que só existe no tempo e na nossa imaginação, pode parecer estranho. Temos a clara noção de gostar ou não gostar de uma música e isso pode nos levar a pensar que esta escolha baseada no gosto pessoal é a única influência que a música pode ter sobre nós. Se eu não gosto de uma música, ela não vai me afetar.
Mas não é bem assim. A experiência musical ultrapassa tudo o que podemos imaginar sem um estudo aprofundado. E esta experiência, embora seja por um meio abstrato e efêmero, atinge muito mais do que o simples gostar ou não gostar, ou a criação de fantasias na nossa imaginação, através dos desenhos sonoros. Esta influência é física .
Influência da música sobre os sentimentos. Imagine uma cena em um filme de ficção científica de horror na qual uma aranha monstruosa e mortal está se aproximando sorrateiramente de uma criança inocente. Experimente tentar “ouvir” a música sorrateira ao fundo. Não é muito difícil, não é? Mas por que os produtores dos filmes usam música para acompanhar tais cenas? E como os produtores decidem qual música encaixar na cena? Por que a “música do monstro se aproximando” não se encaixa em uma cena de filme de uma festa de aniversário ou de um berçário? Se palavras como “nana nenê” fossem colocadas na “música do monstro se aproximando”, isto seria uma canção de ninar? Cremos que não. E isto acontece porque a música consegue  passar uma mensagem complexa e profunda, mesmo sem palavras .

Três Destaques sobre a natureza da música.
Primeiro, a música, separada da letra, comunica uma mensagem. A música não é um meio neutro. Não são necessárias palavras para que a música tenha significado. Os produtores de filmes tomam decisões a respeito da música, e não da letra, em aplicações de música de fundo.
Segundo, embora alguns possam argumentar que a música signifique coisas diferentes para pessoas diferentes e que a sua influência é apenas uma questão de resposta condicionada, este argumento não leva em conta suposições importantes feitas pelos produtores de filmes. Por exemplo, a incorporação de uma música na trilha sonora de um filme assume como certo que a música tem um impacto semelhante em todas as pessoas. De fato, se este não fosse o caso, uma trilha sonora musical seria sem sentido. Mesmo quando um filme é distribuído internacionalmente, apenas as trilhas da fala são alteradas. A trilha sonora musical, que “dita os sentimentos”, permanece a mesma. A crença subjacente é que a música de fundo comunicará a mesma mensagem a todos os que assistirem, mesmo através de fronteiras culturais.
Terceiro, embora não possa ser negado que, com o crescimento da mídia globalizada das massas, algum condicionamento em massa com respeito à música possa ter ocorrido, também é claro que o impacto da música não é apenas uma questão de condicionamento. A primeira exposição a uma música já causará o efeito desejado pelo compositor/executante. Mesmo antes que se pudesse dizer que o condicionamento das massas fosse um fator importante, os produtores pareciam ser capazes de predizer com muita precisão qual música era apropriada para cenas ou seqüências específicas. Isto nunca foi uma questão de tentativa e erro. Antes que fossem feitos estudos científicos sobre este fenômeno, houve muito empirismo, mas os resultados sempre eram os esperados.

Os Efeitos da Música Sobre a Mente e o Corpo

Acima de noções de gosto pessoal, ou tendências culturais, a música representa um poder que já era conhecido das sociedades mais antigas. Platão disse, conforme relatado em sua obra “República”: “Deixem-me compor e música de um país e não me preocuparei com quem faça as suas leis.” Ele queria um governo musical. Mesmo na época dele, este não era um conceito novo, já que há mais de mil anos antes de Cristo, os imperadores chineses faziam anualmente um festival de música, para o qual vinham artistas e conjuntos de todas as províncias do país. Ouvindo a música das diversas regiões, o imperador tomava decisões estratégicas, como, por exemplo, aumentar o efetivo militar em uma região, prevendo uma revolta popular, melhorar o sistema de distribuição de alimentos em outra região, por ver que o povo estava sofrendo, e assim por diante.
Porém, a controvérsia atual sobre os efeitos da música sobre o ser humano está baseada, em grande parte, em preocupações estéticas, sociais, religiosas, ou políticas, ao invés de estudos científicos sobre seus efeitos mentais e físicos nos seres humanos. Avaliações subjetivas da música podem dar origem a infindáveis controvérsias, porque elas estão baseadas em gosto pessoal ou considerações culturais .


" Ouvir música libera hormônio associado a prazer proporcionado por drogas e sexo . "

 " Música provoca mudanças na condutividade da pele, frequência cardíaca, respiração e temperatura, correlacionados ao prazer  "


" Centistas descobriram que a agradável experiência de ouvir música libera dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro, proporcionando recompensas de prazeres mais tangíveis, como as associadas aos alimentos, drogas e sexo.
No estudo conduzido pelo Instituto Neurológico de Montreal e do Hospital Neuro na Universidade McGill, no Canadá, a equipe explicou que a liberação de dopamina pode ser medida a partir dos calafrios em resposta à música. Mudanças na condutividade da pele, frequência cardíaca, respiração e temperatura, que foram correlacionados com avaliações prazerosas da música.
Os calafrios são um pico marcador bem estabelecido de respostas emocionais à música. Uma nova combinação de PET e técnicas de imagiologia do cérebro revelou uma maior liberação de dopamina ao ouvir música neutra para o prazer e que os níveis de liberação são correlacionados com as extensões de excitação emocional e avaliações prazerosas.
A dopamina é conhecida por desempenhar um papel crucial no estabelecimento e manutenção do comportamento.
"Essas descobertas neuroquímicas provam que as respostas emocionais intensas à música envolvem circuitos de recompensa antigas do cérebro", diz o doutor Robert Zatorre, neurocientista da Neuro. "Para nosso conhecimento, esta é a primeira demonstração de recompensas abstratas, tais como a música, podem levar a liberação de dopamina".
"A música é única no sentido em que podemos medir todas as fases de recompensa em tempo real, ela se moveu do neutro na linha de base até ao pico do prazer", diz a líder do estudo Valorie Salimpoor. "Geralmente, é um grande desafio examinar a atividade da dopamina durante as duas antecipações e na fase de consumo de uma recompensa".
Este estudo inovador, utilizando uma nova combinação de técnicas de imagiologia, revela a experiência de antecipação e de prazer de ouvir a versão da música indutora de dopamina. O estudo mostrou que dois circuitos cerebrais diferentes estão envolvidos na expectativa e experiência. "

Escutar música faz bem ?

 - Música para o coração

Ouvir música pode ter efeitos benéficos para o sistema cardiovascular - mas só se for música agradável e da preferência do ouvinte. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland e apresentada em reunião da Associação Norte-Americana do Coração, em Nova Orleans. A pesquisa destaca os efeitos da música no funcionamento da circulação sangüínea. Segundo os autores, músicas selecionadas por voluntários entre as que produziam a sensação de bem-estar, ao serem ouvidas, ajudaram a promover a dilatação dos vasos e a aumentar o fluxo sanguíneo.

Músicas estressantes fazem mal ao coração
Por outro lado, músicas consideradas "estressantes" levaram à contração dos vasos e à redução no fluxo sanguíneo  .

A importância da música na aprendizagem Infantil



A criança precisa ser sensibilizada para o mundo dos sons, pois, é pelo
órgão da audição que ela possui o contato com os fenômenos sonoros e com o som.
Quanto maior for a sensibilidade da criança para o som, mais ela descobrirá as suas
qualidades. Portanto é muito importante exercitá-la desde muito pequena, pois esse
treino irá desenvolver sua memória e atenção . 

A música quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade
e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade
educacional dentro das salas de aula. 


A expressão musical desempenha importante papel na vida recreativa
de toda criança, ao mesmo tempo em que desenvolve sua criatividade, promove a
autodisciplina e desperta a consciência rítmica e estética. A música também cria um
terreno favorável para a imaginação quando desperta as faculdades criadoras de
cada um. A educação pela música proporciona uma educação profunda e total . 


A música afeta de duas maneiras distintas no corpo do indivíduo:
diretamente, com o efeito do som sobre as células e os órgãos, e indiretamente,
agindo sobre as emoções, que influenciam numerosos processos corporais
provocando a ocorrência de tensões e relaxações em várias partes do corpo. A música é um elemento de fundamental importância, pois movimenta, mobiliza e por isso contribui para a transformação e o desenvolvimento . 

Vídeos :

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Música Clássica e sua importância

Os cientistas há décadas vêm tentando entender como a música afeta as crianças. Estes estudos têm focado principalmente na associação entre música e aprendizagem. Uma das teorias mais conhecidas ligando a música,  aprendizagem do efeito Mozart, que foi proposto pela primeira vez no início de 1990. No estudo que levou ao surgimento desta teoria, os investigadores submeteram estudantes universitários para os segmentos de 10 minutos ao longo da música de Mozart e, em seguida, testou o raciocínio espacial dos alunos (raciocínio verbal) imediatamente depois.  Eles descobriram que os estudantes que tinham ouvido Mozart tiveram um desempenho significativamente melhor nos testes espaciais que os estudantes expostos a sons de “relaxamento” ou ao silêncio. A efeito da teoria Mozart, que foi de imediato popularizada pela mídia, tornou-se profundamente incompreendido em termos dos efeitos da música sobre as crianças. Poucas pessoas questionaram a afirmação exagerada que ouvir Mozart levaria a filhos inteligentes, apesar do fato de que o estudo não foi realizado em crianças pequenas, mas em adultos em idade universitária, e que as melhorias cognitivas observadas aplicam apenas ao raciocínio espacial. Além disso, estas melhorias foram temporárias, durando apenas um curto período de tempo e ocorrem apenas imediatamente após ouvir a música. Ainda assim, a ideia de que ouvir Mozart, ou a música clássica em geral, pode melhorar a cognição é difícil de ignorar.

Musicoterapia

Musicoterapia é a utilização da música ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento . 

Os musicoterapeutas trabalham com uma série variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipes de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.
O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento.
O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são o violão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.

Por que a música é importante ?

     A MÚSICA tem um poder inigualável em nossa vida, mexe com nossos sentidos. Os sons das músicas têm o poder de nos tocar, tornando-se aliados de nosso crescimento emocional e espiritual.  Os benefícios terapêuticos da música são grandes: ela promove a comunicação, o relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização, o relaxamento mental, o descanso, atendendo nossas necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e  absorver conhecimentos .
   Falando no campo científico, a música é percebida no cérebro em sua parte que recebe estímulos ligados às emoções e sentimentos. Isso significa que ela não é captada pelas áreas racionais e ligadas à inteligência, fazendo com que o ouvinte, mesmo não dando a devida atenção consciente à ela, sinta-a da mesma forma.
Interessante não?!  Quantas vezes já nos pegamos cantando ou ouvindo uma música, lembrando de situações passadas, de pessoas, lugares. É só fechar os olhos neste instante, pensar em sua canção favorita e deixar a mente vagar. Verá que não tem erro.
O que eu acho fascinante é a íncrível capacidade que ela tem de instigar nossos mais puros sentimentos, fazendo aflorar várias sensações diferentes no ser humano sem que, muitas vezes, nós nem tenhamos a percepção disso. A música tem um poder incrível, consegue nos fazer sentirmos racionais e irracionais ao mesmo tempo, perturbadora, irritantemente doce e suavemente pesada. Harmonia, melodia e ritmo.  Cada um com seu tipo de música , mas todos nós , não vivemos sem escutá-la .