quarta-feira, 27 de abril de 2011

Música Clássica e sua importância

Os cientistas há décadas vêm tentando entender como a música afeta as crianças. Estes estudos têm focado principalmente na associação entre música e aprendizagem. Uma das teorias mais conhecidas ligando a música,  aprendizagem do efeito Mozart, que foi proposto pela primeira vez no início de 1990. No estudo que levou ao surgimento desta teoria, os investigadores submeteram estudantes universitários para os segmentos de 10 minutos ao longo da música de Mozart e, em seguida, testou o raciocínio espacial dos alunos (raciocínio verbal) imediatamente depois.  Eles descobriram que os estudantes que tinham ouvido Mozart tiveram um desempenho significativamente melhor nos testes espaciais que os estudantes expostos a sons de “relaxamento” ou ao silêncio. A efeito da teoria Mozart, que foi de imediato popularizada pela mídia, tornou-se profundamente incompreendido em termos dos efeitos da música sobre as crianças. Poucas pessoas questionaram a afirmação exagerada que ouvir Mozart levaria a filhos inteligentes, apesar do fato de que o estudo não foi realizado em crianças pequenas, mas em adultos em idade universitária, e que as melhorias cognitivas observadas aplicam apenas ao raciocínio espacial. Além disso, estas melhorias foram temporárias, durando apenas um curto período de tempo e ocorrem apenas imediatamente após ouvir a música. Ainda assim, a ideia de que ouvir Mozart, ou a música clássica em geral, pode melhorar a cognição é difícil de ignorar.

Musicoterapia

Musicoterapia é a utilização da música ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento . 

Os musicoterapeutas trabalham com uma série variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipes de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.
O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento.
O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são o violão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.

Por que a música é importante ?

     A MÚSICA tem um poder inigualável em nossa vida, mexe com nossos sentidos. Os sons das músicas têm o poder de nos tocar, tornando-se aliados de nosso crescimento emocional e espiritual.  Os benefícios terapêuticos da música são grandes: ela promove a comunicação, o relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização, o relaxamento mental, o descanso, atendendo nossas necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e  absorver conhecimentos .
   Falando no campo científico, a música é percebida no cérebro em sua parte que recebe estímulos ligados às emoções e sentimentos. Isso significa que ela não é captada pelas áreas racionais e ligadas à inteligência, fazendo com que o ouvinte, mesmo não dando a devida atenção consciente à ela, sinta-a da mesma forma.
Interessante não?!  Quantas vezes já nos pegamos cantando ou ouvindo uma música, lembrando de situações passadas, de pessoas, lugares. É só fechar os olhos neste instante, pensar em sua canção favorita e deixar a mente vagar. Verá que não tem erro.
O que eu acho fascinante é a íncrível capacidade que ela tem de instigar nossos mais puros sentimentos, fazendo aflorar várias sensações diferentes no ser humano sem que, muitas vezes, nós nem tenhamos a percepção disso. A música tem um poder incrível, consegue nos fazer sentirmos racionais e irracionais ao mesmo tempo, perturbadora, irritantemente doce e suavemente pesada. Harmonia, melodia e ritmo.  Cada um com seu tipo de música , mas todos nós , não vivemos sem escutá-la .